São Paulo 458 anos

Hoje a cidade que moro completa 458 anos, cidade que amamos ou aprendemos a amar pela sua riqueza de ensinamentos, cultura, diversidade de raças, enfim, mesmo sendo uma metrópole com seus problemas de cidade é também um lugar de sonhos para muita gente, sonhos realizados, frustrados ou a serem atingidos, isso é São Paulo.

Coloco abaixo, um poema do poeta Paulo Bomfim, um paulistano que tem tudo a ver com essa cidade.

Av. 23 de maio, sentido aeroporto de Congonhas                        Foto: Marco de Mojana 

Minha Insólita Metrópole

Minha insólita metrópole, capital de todos os absurdos!

Música eletrônica em fundo de serenata,paisagem cubista com incrustações primitivas, poema concreto envolto em trovas caboclas.

Cidade feita de cidades, bairros proclamando independência, ruas falando dialetos, homens com urgência de viver.

Oceano feito de ilhas. Ilhas chegando,ilhas sangrando, ilhas florindo.

Os céus cansados do concreto que arranha. Cresce o mar das periferias.

No barco dos barracos navegam um sonho.No fundo de cada um dos cidadãos do mundo,

dorme a província.

Ali a velha igreja com seu campanário esperando a mantilha da noite.

Anúncios luminosos piscam obsessões. O asfalto é irmandade de credos.

No centro, todos os vícios e todas as virtudes convivem nas esquinas da São João.

Os domingos são quadrados. Cabem dentro da tela do cinema, do aparelho de televisão, da página do jornal, do campo de futebol.

O metrô é mergulho no inconsciente urbano. Nele o mesmo silêncio dos elevadores. Convívio de sonâmbulos, de antípodas da fila de ônibus e do trem de subúrbio onde há tempo para o cansaço florir num sorriso.

Aqui o verde é esperança cobrindo o frio de existir.

Teatros e o ballet da multidão, museus contemplando o quadro dos que se agitam, orquestras e a sinfonia de uma época em mancha.

Nestes tempos modernos, Carlito operário ou estudante, comerciário ou burocrata, é técnico em sobreviver.

Planalto dos desencontros, porto dos aflitos, rosa de eventos onde até o futuro tem pressa de chegar.

Mal-amada cidade de São Paulo, EU TE AMO!

Pátio do Colégio                                                Foto: Marco de Mojana

Fotografando sua viagem

Viagem a trabalho ou lazer são sempre bons momentos para registrar um pouco do local que você está visitando. Não deixe de levar um tripé, aqueles pequeninos são ótimos, principalmente se está viajando sozinho ou em casal, afinal, não é em todo lugar que você encontra alguém para tirar aquela foto ou enquadramento que você deseja e claro nas fotos noturnas o uso do tripé é essencial.

Autoretrato com tripé                                           Foto: Marco de Mojana

É importante também levar sempre ao menos uma carga de bateria extra, já pensou acabar sua bateria justamente quando você está na metade do seu dia? 

Um cartão de memória com espaço suficiente para as fotos que você costuma tirar é imprescíndivel, lembre-se de zerar o seu cartão antes de viajar, dessa forma você evita gasto extra para aquisição de outro cartão de memória, caso não encontre um local para descarregar as imagens. 

Foto noturna com uso de tripé                                      Foto: Marco de Mojana

Outra dica importante, no caso de viagens internacionais, compre um bom adaptador universal, pois você vai precisar muito dele, acredite.

Na volta para casa não se esqueça, logo que chegar, de descarregar as fotos e fazer um backup em CD. Conheço pessoas, e talvez você também, que deixaram as imagens no cartão para "depois" descarregar e acabaram perdendo o cartão.

Essas são algumas dicas básicas que todo mundo já sabe, mas acabam sempre correndo o risco de pecar em algumas delas, fica o lembrete. 

Boa viagem e bons cliques!

Foto: Marco de Mojana

Fotojornalismo

Dentro da fotografia, o fotojornalismo tem uma importantíssima representação, pois através de imagens  a informação viaja o mundo de forma clara e objetiva, existem imagens que não precisam de palavras para indicar o que representa e ao mesmo tempo, implementam artigos e notícias criando um fortalecimento da informação. 

Vulcão Puyehu em erupção no Chile em 2011   - Foto: Reuters / Carlos Gutierrez

Além do bom enquadramento e da capacidade de perceber o que irá acontecer, pois nem sempre basta estar no lugar certo na hora certa, é importante o fotógrafo ter paciência para pode capturar aquela que pode ser considerada a imagem do ano.

Terremoto e tsunami no Japão em 2011    - Foto: Reuters / Toshiyuki Tsunenari / Asahi Shimbun

A agência de notícias Reuters, escolheu as 100 melhores fotos jornalísticas para o ano de 2011. 

Confira no link 100 melhores de 2011

Soldados do exército dos EUA disparam uma peça de artilharia, Afeganistão em 2011 -     Foto: Reuters / Baz Ratner

Técnica fotográfica: Tilt Shift

Essa técnica causa um efeito ótico que transforma em miniatura uma paisagem, pessoa ou qualquer outro assunto fotografado, desde de que se respeite algumas regras.

O efeito pode ser conseguido através de lentes especiais, o problema é que são bem caras, mas dá para fabricar esse efeito na pós-produção digital.

foto e arte: Marco de Mojana

O efeito tem que ser feito numa imagem que dê para perceber uma inclinação vertical (de cima para baixo) e o assunto principal deve ficar centralizado, também no eixo vertical, pois haverá um desfoque no topo e na parte de baixo da foto. O ideal é que as fotos sejam de plano aberto, pois no plano fechado o efeito poderá ficar comprometido.

Na web, podemos encontrar como produzir esse efeito no photoshop e em outros programas de edição de imagens.

Abaixo algumas fotos com efeito de pós-produção feitas por mim.

no poste do lado direito abaixo fica a casa do João-de-barro.       foto e arte: Marco de Mojana

foto e arte: Marco de Mojana

foto e arte: Marco de Mojana

Fim de tarde

Apesar de fotos do pôr-do-sol serem clichê, quando  a gente está com uma câmera nas mãos, não consegue resistir, principalmente se a paisagem colabora para que seu dedo queira logo apertar o disparador do seu equipamento fotográfico, e então, logo se ouve o doce som do clic......

Fim do dia no Parque do Ibirapuera             Foto: Marco de Mojana

Não importa o tamanho do seu equipamento, o tipo de lente, a quantidade de megapixels, a única coisa que  realmente importa é o momento que você escolhe para clicar, pois nesse momento você tem certeza absoluta que fez a melhor foto do mundo de um fim de tarde, e isso faz de você o melhor de todos os fotógrafos naquele momento, e pronto, o seu fim de tarde está completo agora, basta continuar assistindo a esse magnífico espetáculo diário da natureza onde você é apenas um espectador.

Essa foto não tem nenhum filtro, por incrível que pareça                Foto: Marco de Mojana

Pássaro urbano

João-de-barro em seu ninho                                          Foto: Marco de Mojana

Fiz essa foto no parque Tanguá, em Curitiba, enquanto estava admirando os postes de iluminação do parque. No início visualizei somente a casa sem o seu dono, mas logo em seguida, em um vôo rápido e pouso preciso, lá estava o proprietário do lar, defendendo o seu território e mostrando sua imponência com vários movimentos que iam e vinham de cima para dentro da casa.

Vulcão, arte da natureza!

Vulcão Villarica, Chile                                           Foto: Marco de Mojana

Essa foto é um registro do que a natureza é capaz de fazer, um gigante ativo no meio das montanhas. Uma das paisagens mais bonitas que já vi na minha vida.

Esperando sua vez de navegar.

Bote, em HDR, durante uma viagem ao Chile                       Foto: Marco de Mojana

Como primeira postagem, escolhi a foto de um barco, pois espero que muitos visitantes possam navegar pelo meu blog para discutirmos sobre fotos e assuntos relevantes a esse imenso mundo que nos permite eternizar um momento através de um clique.

Abraço!